Para chegar até Tramataia, a equipe do Projeto Viva
o Peixe-boi Marinho atravessou o estuário da Barra do Rio Mamanguape de barco.
Os integrantes do Projeto foram recebidos pela liderança indígena local e
seguiram para a escola indígena infantil da comunidade. “Dali partimos para a
Oca da aldeia para participarmos da Dança do Toré, junto com pessoas da
comunidade, o gestor da escola estadual e com muitas crianças que ainda levam a
cultura Potiguara no seu cotidiano. As músicas foram conduzidas pela líder
indígena Conceição, que, em sua fala, trouxe a importância da preservação do
meio ambiente para todos que vivem no local. Conceição compartilhou com todos
nós, convidados e integrantes do grupo, a memória de como a região no passado
era mais preservada e os recursos mais abundantes, levando sempre para as
crianças a importância de se preservar o que ainda temos. Conceição ressaltou
também a importância de se preservar o peixe-boi marinho”, contou Gisela
Sertório, educadora ambiental do Projeto Viva o Peixe-Boi Marinho.
Após a dança, a equipe foi convidada a tomar um café coletivo na escola
indígena infantil, onde foi aberto um espaço para uma celebração significativa sobre
a campanha “Ajude a preservar o peixe-boi marinho”. Os índios potiguaras
abraçaram a causa e se mostraram disponíveis para colaborar com a campanha
promovida pelo Projeto Viva o Peixe-Boi Marinho, uma estratégia de conservação
e pesquisa da Fundação Mamíferos Aquáticos para evitar a extinção da espécie no
Nordeste do Brasil. O projeto é patrocinado pela PETROBRAS, através do Programa
Petrobras Socioambiental.
Foto 1: Sé Silva/ Acervo FMA
Foto 2: Alexandre Merrem/ Acervo FMA
Foto 3: Larissa Molinari/ Acervo FMA
Foto 4: Maria Elisa Pitanga/ Acervo FMA
Foto 5: Larissa Molinari/ Acervo FMA